Ocupação Exposição Vidas Secas SP no Palacete Carmelita
Coletivo S.E.C.A.: Flavio Barollo, Karen Menatti, Rogério Tarifa e Zimbher
Vídeos, performance, fotografia e projeto expográfico de Flavio Barollo
Textos e poesias de Karen Menatti
Músicas de Zimbher
Intervenções artísticas de Rogério Tarifa
Músicos convidados: Felipe Chacon e Wellington Tibério
Assistência de Fernando Ghirardelli
Artistas convidados: Alécio Cezar (fotógrafo) e Caio Silva Ferraz (Volume Vivo)
Assessoria de imprensa: Frederico Paula (Nossa Senhora da Pauta)
PROGRAMA
1- Foto/poesia: A infância dos rios ou a memória das águas – Entrada pela escada e Camarim
A recepção da exposição, com ambientação do espaço da subida da escada, com fotografias coladas nas paredes, o chão coberto de folhas secas, até adentrar na sala de espelhos do camarim.
Nesse ambiente estará impresso em formato grande o poema “o Rio”, de Karen Menatti. À volta da mesa estarão fones de ouvidos para que o público ouça o depoimento de pessoas que lidavam com o rio durante a infância e qual a importância das águas em suas vidas. Aqui também estarão fotos de Alécio Cézar com imagens de pessoas brincando nas águas do Brasil.
Teremos a performance de Rogério Tarifa e seu texto “Ando a caminhar com os pés entre as costas”, dialogando com toda a exposição.
2- Poema/instalação: Sala Natureza (morta?) – Sala vermelha externa/bar
Essa sala será ocupada pela instalação de duas árvores. Uma vem do céu, ramificando em direção ao solo e a outra está posta bem abaixo. As duas naturezas mortas, que ramificam galhos representando o que não queremos ver, mas que ocupa o nosso espaço, mora ao nosso redor.
Nesses galhos estão pendurados pequenos contos que podem ser tanto lidos como ouvidos pelo fone instalado no canto da sala.
A ideia aqui é brincar com um ambiente de leitura. Porém, ao invés de aconchegante, ele está repleto de folhas mortas, galhos secos, serragem e em alguns momentos durante a permanência da exposição, uma trilha sonora composta por ruídos, sons guturais e instrumentos distorcidos estará sendo ouvida.
Leituras poéticas performáticas serão feitas durante a ocupação.
3- Fotos: Sala Imagens de nós ou A imagem e semelhança – Sala branca/estúdio
Nessa sala estarão expostas as fotos feitas durante nossas pesquisas nas represas, rios e cachoeiras do Estado de São Paulo. Esse registro se dá de forma poética e algumas vezes com registros performáticos. Assim como as fotos registradas do mergulho no rio Tietê. Nesse ambiente deixaremos no meio da sala o livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
Nesta sala também teremos monitores de vídeos sobre o processo de realização das expedições do trabalho.
4- Vídeos: sala maior ou Sala Nobre
No evento Segunda da Performance, teremos a apresentação da banda Tribororo, e projeção de vídeos.
Já para os outros dias, será montada uma sala de vídeos passando as videoperformances de Flavio Barollo e do coletivo S.E.C.A. Teremos projetores, TVs e monitores se alternando na exibição dos vídeos, alguns ativados por sensores de presença, outros com a necessidade de serem regados com água para ligar. Trabalhos de Flavio Barollo e Coletivo S.E.C.A que serão exibidos:
- Videoarte Cantareira, 2014;
- Videoperformance Mergulho no Rio Tietê;
- Performance Piscina Regan no Deserto;
- Videoarte A saga do Burrinho;
- Videoarte A Mulher do Véu;
- Vídeo A chegada de Mário de Andrade no Rio Tietê, com Pascoal da Conceição;
5- Vídeos na rua: O mais externo de nós
Como desmembramento da sala de vídeo, um dos projetores estará apontado para a rua, onde exibiremos algum dos vídeos emblemáticos do coletivo e ainda teremos a possibilidade de passar a websérie Volume Vivo episódios 1 e 2, de Caio Silva Ferraz, na fachada do prédio da frente (ou no chão da rua de entrada), com uma caixa de som virada para a rua.
O filme Volume Vivo poderá ser passado na Sala de Zuleika, numa TV.
6- Performance: Piscina Regan no Deserto
No evento Segunda da Performance haverá a performance Piscina Regan no Deserto. Ela acontecerá ao final do dia, por volta das 21 horas, após o show da banda Tribororo.
A performance consiste em fazer uma procissão com os participantes do evento, oferecer galões de água para transportar pelas ruas, e sair a pé rumo à Rua 25 de março.
Lá uma piscina será inflada e enchida de água, e a ação acontecerá.
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